Informação de interesse para os participantes no congresso
O Congresso Ibérico sobre Áreas de Gestão Estratégica FIREPOCTEP começa na próxima segunda-feira, 24 de Outubro, em Huelva, e durará até 26 de Outubro, quando se realizará uma visita de campo.
O local do Congresso será a Escola Técnica Superior de Engenharia, localizada no Campus de El Carmen que, situado no antigo quartel da Infantaria, é um dos quatro campus universitários que actualmente compõem a Universidade de Huelva.
Para chegar ao Campus, há diferentes linhas de autocarros disponíveis:
Linha 3.- Zafra -> Quintero Báez -> Higueral -> Universidade.
Linha 5.- Zafra -> Isla Chica -> Universidad -> La Orden -> Las Colonias
Linha 8.- Zafra -> Bda Carmen -> La Orden -> Universidad -> Isla Chica
Também é possível chegar ao campus de carro. O estacionamento não é normalmente um problema no Campus.
Este encontro contará com a participação de investigadores e peritos no domínio da silvicultura, estudantes, jornalistas e profissionais de grupos ligados à extinção de incêndios florestais, associações empresariais, entidades sectoriais, administrações públicas e gestores fundiários.
Estrutura e temas
Congresso é organizado em três dias. O programa científico terá lugar a 24 e 25 de Outubro na Escola Técnica Superior de Engenharia, localizada no Campus El Carmen, enquanto que a visita de campo terá lugar a 26 de Outubro, terminando às 14h30 com almoço na cantina do Campus.
O programa do Congresso está estruturado em três blocos temáticos:
- Contextualização do problema
- Onde agir
- Como agir
- Quem e com quem agir
Para o efeito, participarão as figuras mais relevantes e influentes nas políticas de prevenção e combate abrangente aos grandes incêndios florestais no sul da Europa, apresentando os resultados, conhecimentos e boas práticas implementadas de ambos os lados da fronteira hispano-portuguesa no combate aos incêndios florestais, com soluções viáveis para toda a área mediterrânica.
Inscrição e acreditação
Para ter acesso ao congresso, é necessário ter-se previamente inscrito neste link. Esta inscrição dá acesso a todo o programa de palestras e mesas redondas, bem como à visita de campo. Inclui também os cafés da manhã e da tarde de 24 e 25 de Outubro, bem como o almoço de 24, 25 e 26 de Outubro.
Uma vez concluída a inscrição e recebida a confirmação, a acreditação terá lugar no local do evento na segunda-feira, 24 de Outubro, das 9.00 às 9.55 horas.
JUAN MANUEL DOMINGO SANTOS ENCORAJA-O A PARTICIPAR NO CONGRESSO
No Congresso Ibérico sobre Zonas de Gestão Estratégica FIREPOCTEP teremos a presença de oradores que fornecerão diferentes pontos de vista sobre as PMEs e a gestão de incêndios.
Quem melhor do que um deles para o convencer a vir ao evento?
Juan Manuel Domingo Santos é um Dr. em Engenharia Florestal do Departamento de Ciências Agroflorestais da Universidade de Huelva. Este perito tem um conhecimento profundo de questões como o planeamento florestal e de ordenamento do território.
este sentido, participou em três grupos para a recuperação de áreas afectadas por grandes incêndios florestais (GIF), em dois projectos de planeamento territorial (CILIFO e FIREPOCTEP) e liderou 10 projectos de análise de planeamento e gestão do ambiente florestal.
Este cientista diz-nos nas suas próprias palavras a importância da gestão das florestas e dos recursos florestais para a prevenção de grandes incêndios florestais. A sua experiência e conhecimentos são duas boas razões pelas quais deve vir ao congresso. Se é investigador, jornalista especializado, estudante ou se está relacionado com o campo da extinção e gestão de incêndios.
Porquê um congresso centrado em Áreas de Gestão Estratégica?
Os incêndios florestais são, por definição, aqueles que afetam diretamente a floresta. Historicamente, a área florestal tem sido aquela em que não houve atividade humana contínua e estava frequentemente relacionada com terrenos intransitáveis ou muito afastada das principais vias de comunicação e comércio.
A presença de povoamentos humanos numa grande parte do território gerou descontinuidades no terreno florestal, uma vez que a maioria das áreas suficientemente planas e/ou produtivas foram utilizadas para cultivar culturas, criar gado, extrair lenha, resinas, plantas aromáticas... Um número interminável de atividades extrativas que exigiam manutenção adequada e que geraram uma paisagem de mosaico onde as parcelas florestais foram intercaladas com parcelas agrícolas, relegando a paisagem exclusivamente arborizada para áreas inacessíveis.
O êxodo progressivo para as cidades, muito intenso a partir dos anos 60, levou a uma diminuição drástica da população rural que necessitava, conhecia e levava a cabo tal exploração e, como resultado, teve lugar uma recolonização por espécies florestais, resultando em paisagens contínuas da floresta para as aldeias, com cargas de vegetação muito elevadas devido à ausência de gestão.
Estes povoamentos florestais contínuos atingem a quantidade máxima de vegetação que o ambiente permite, o que leva a uma situação de stress devido à competição pelos recursos (água, solo, nutrientes, luz solar) que os torna muito frágeis face a qualquer perturbação ambiental: um período de seca relativamente forte, pragas, ventos fortes, etc. Como consequência destas perturbações naturais, existe uma grande quantidade de vegetação morta ou altamente stressada nas nossas florestas.
Os profissionais da gestão de incêndios florestais chamam combustível vegetal: bem, as nossas florestas estão carregadas de combustível stressado ou morto com uma grande vontade de queimar e sem as descontinuidades que anteriormente reduziam a intensidade e a velocidade do incêndio.
Atualmente, devido ao aumento gradual da intensidade e ao aumento gradual do número de pessoas afetadas pelos incêndios florestais, existe toda uma disciplina científica que tenta responder à necessidade de prever o comportamento do fogo. A partir da combinação da vegetação existente, topografia e condições meteorológicas anteriores e atuais, obtemos as áreas que têm um efeito multiplicador no desenvolvimento do fogo que irá ocorrer nas nossas massas florestais, portanto:
O que são os ZEG? São as áreas identificadas através da aplicação de critérios técnicos, onde as tarefas de gestão da vegetação são mais eficientes para reduzir a intensidade e velocidade dos incêndios florestais, ao mesmo tempo que geram áreas seguras para os nossos bombeiros florestais.
Abordar a sua gestão a partir de uma abordagem socioeconómica, com a participação ativa de agentes locais, proprietários de terras, gestores, etc., permitirá também identificar as utilizações ótimas em cada zona, o que, cumprindo o objetivo prioritário da ZEG, favorecerá uma recuperação gradual dos usos florestais, uma revitalização da economia da zona e, finalmente, gerará ambientes atrativos que contribuam para a manutenção e mesmo o crescimento da população rural.
6 razões para não perder o Congresso Ibérico sobre Áreas de Gestão Estratégica FIREPOCTEP
No atual contexto de aquecimento global e tendo em conta a vulnerabilidade aos grandes incêndios florestais nas regiões do sul da Europa, são necessárias iniciativas destinadas a recuperar uma paisagem diversificada e habitada, para que os incêndios inevitáveis possam ser enfrentados com garantias pelas nossas operações de com-bate aos incêndios.
Sem ir mais longe, a Espanha e Portugal estão entre os Estados da União Europeia mais vulneráveis às alterações climáticas. Tanto que nos últimos 30 anos ambos os países têm sido palco de incêndios florestais cada vez mais devastadores.
Uma vez que não é possível tratar continuamente toda a área florestal, concentramos este Congresso Ibérico na determinação e tratamento das chamadas Zonas de Ges-tão Estratégica, áreas onde concentrar esforços para minimizar o potencial de propa-gação do fogo.
Se é um profissional de gestão de incêndios florestais, um estudante nesta área, jor-nalista ou empresa especializada nesta área, se tem responsabilidades na gestão de terrenos, na segurança da população rural, ou um interesse na proteção ambiental, damos-lhe ½ dezenas de razões pelas quais não deve perder o evento:
1. Teremos uma análise privilegiada da situação por parte das figuras mais autoriza-das no terreno.
2. Testemunhará e participará na primeira comparação das principais metodologias para a identificação de GEZs pelos seus criadores.
3. Poderá participar nos debates sobre as diferentes alternativas de gestão do ZEG para otimizar os resultados, juntamente com os melhores peritos, gestores ope-racionais, associações de proprietários, associações ambientais, administrações flo-restais, empresas especializadas, associações profissionais, ONG, fundações, etc.
4. Ficará a conhecer os novos cenários para a prevenção de grandes incêndios florestais e o impacto real das alterações climáticas sobre os mesmos, bem como as melhores tendências apoiadas técnica e cientificamente para responder ao problema.
5. Sabe qual é o processo de participação social na gestão da paisagem para a prevenção de incêndios florestais ou como os criadores de gado vivem o seu desen-volvimento? Poderá informar-se durante as conferências, juntamente com uma vasta gama de informações interessantes.
6. Poderá visitar a zona afetada pelo grande incêndio florestal de "Las Peñuelas". Uma das atividades que terá lugar durante o evento é uma visita à área afetada pelo grande incêndio florestal de "Las Peñuelas", que ameaçou a integridade da Área Na-tural de Doñana em 2017. Poderá aprender em primeira mão sobre o desenvolvi-mento e gestão do incêndio e o trabalho de recuperação subsequente, com a expli-cação dos seus protagonistas.
Não falhe, registe-se aqui.
Pode consultar a lista de conferências, alojamento e outras informações no website da conferência.
0756_FIREPOCTEP_6_E
Proyecto cofinanciado por el Fondo Europeo de Desarrollo Regional (FEDER), en el marco del
Programa Interreg V A España – Portugal (POCTEP) 2014-2020